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28/03/2010

E-fólio A

MARIANA JOSÉ CARRILHO MACHADO, Nº ALUNA 801529, TURMA: 7




RESUMO

A) Como tema complexo que é, o desenvolvimento humano tem vindo a ser estudado por diversas áreas da Psicologia, sendo que, na Psicologia do desenvolvimento é onde este estudo se tem desenvolvido mais. O seu objectivo é estudar, na totalidade, todas as etapas da vida, ou, os vários estádios do desenvolvimento humano, isto porque o desenvolvimento é um processo continuo que decorre da fecundação à morte. Neste estudo somos confrontados com o papel determinante do meio e da hereditariedade “Nature versus Nurture”. Diferentes abordagens defendem um destes factores em detrimento do outro, assim como diferentes teorias, sendo que as mais importantes são: psicanalítica, behaviorista, cognitivista, humanista. Cada uma defende um método diferente no desenvolvimento humano.

Freud, na teoria psicanalítica, explica o desenvolvimento humano através da evolução psicossexual do sujeito. Refere cinco estádios, com o predomínio de uma zona erógena e estádios onde as pulsões sexuais – libido - entram em confronto com forças opostas.

Já Erikson, apesar de seu seguidor, diz-nos que o desenvolvimento humano não é libidinal e sim psicossocial. Perspectiva a vida do indivíduo em oito estádios de desenvolvimento e durante esse processo vivência crises psicossociais situadas entre uma vertente positiva e uma negativa, sendo que a vertente positiva deverá sobrepor-se à negativa para que se alcance o equilíbrio.

Na teoria behaviorista John Locke defende o meio ambiente como responsável pelos comportamentos, pensamentos e sentimentos do ser humano, isto porque para ele o ser humano nasce sem ideias e concepções inatas – “tábua rasa” – Os behavioistas crêem que o desenvolvimento humano nos vem dos condicionamentos clássicos e operantes.

Jean Piaget vem revolucionar as concepções de inteligência e desenvolvimento cognitivo. Os seus estudos são direccionados para a parte estrutural do conhecimento e do modo como os sujeitos processam a informação – Estruturalismo. Esta teoria reflecte um processo dinâmico entre o organismo e o meio. Para os cognitivistas o desenvolvimento intelectual dá-se através de esquemas mentais com a assimilação, a acomodação, a adaptação e a equilibração.

A teoria humanista vem opor-se à teoria behaviorista e à teoria freudiana. Promovem uma visão holística da personalidade em detrimento do determinismo de impulsos, instintos ou características ambientais. Realçam a consciência como processo básico para o desenvolvimento. Um dos mais destacados humanistas é Abraham Maslow, segundo este cada pessoa possui uma necessidade inata de auto-actualização. As necessidades humanas estariam organizadas numa pirâmide, sendo que, na base estão as necessidades fundamentais – fisiológicas e de segurança – e no cimo as necessidades mais elevadas e complexas – auto-realização. Segundo esta teoria só quando as necessidades base estiverem satisfeitas é que se procura satisfazer as restantes. Esta teoria não obtém o consenso de todos os estudiosos já que estes acham que nem todos os indivíduos hierarquizam as suas necessidades de igual forma.



B) 1 - Segundo alguns investigadores o que explica estes ritmos diferentes de desenvolvimento é o facto do ser humano nascer com: uma quase ausência de comportamentos inatos; uma maior possibilidade de aprender e gosto pela exploração do meio. O ser humano é quem tem o crescimento e o desenvolvimento mais lento de todos. Pode-se dizer, até, que o homem é uma espécie bastante lenta. Por exemplo, o tempo que uma criança demora a aprender a andar e a correr, outras espécies, no mesmo tempo, atingem a sua plena maturidade. Muitos são os psicólogos do desenvolvimento que entendem estas diferenças como resultado da interacção entre a hereditariedade, o meio e o tempo.



2 – Goddard, defensor da hereditariedade, (um dos pioneiros dos estudos sobre a deficiência mental) , através de uma pesquisa genealógica, tentou provar o porquê das diferenças entre estes dois ramos da família Kallikak. A conclusão a que chegou foi que o desenvolvimento humano era influenciado por factores psíquicos e genéticos. O facto da rapariga ser demente fez com que o filho desta nascesse com problemas, o que o levou a ser uma pessoa má, e a ter descendentes com uma baixa condição humana, sendo que a grande maioria se tornariam ladrões, prostitutas, alcoólicos.

Enquanto a “mulher de bem” gerou filhos inteligentes e de“bom porte”, pessoas boas e realizadas que, mais tarde, transmitiram os seus bons genes às futuras gerações tornando-se, também estes, homens de grande valor, advogados, médicos, negociantes.



3 – Para Watson, fundador do behaviorismo, a criança não é mais do que um pedaço de barro que é moldado e trabalhado pelo meio ambiente em que ela se insere .

Defende, com a sua famosa frase, que o ser humano é aquilo que se faz dele, através do uso do processo de condicionamento (estimulo – reacção), dos ensinamentos, das vivências, dos dados adquiridos ao longo da vida. Se uma criança não é estimulada e incentivada em certas matérias é claro que não irá despertar para elas. Afasta, assim, a teoria de que é a hereditariedade que influencia o desenvolvimento humano.



4 – Os defensores da hereditariedade (nature) iriam dizer que a equipa do Dtº Itard só conseguiu que este menino aprendesse algumas coisas devido a uma predeterminação genética – inata - que já possuía, que já faziam parte da sua pessoa a quando do seu nascimento, conhecimentos que estavam adormecidos e que começaram a emergir.



Os defensores do meio ambiente (nurture), por sua vez, defenderiam que o menino era o produto do meio em que viveu até então. No início este comportava-se como um autêntico lobo, pois os lobos haviam sido a sua única referência. Mais tarde, quando a equipa do Dtº Itard começou a transmitir-lhe outro tipo de ensinamento o menino começou a assimilar esses ensinamentos e a fazer coisas típicas de um menino, ainda que com alguma dificuldade. Logo o meio é o que predomina no desenvolvimento humano (teoria behaviorista).



5 - Na minha opinião o que tem mais influência no processo de aprendizagem é a “Nurture”, isto porque penso que as pessoas são mais o produto do meio onde se inserem do que da hereditariedade. Tal como watson também eu defendo que se nos derem duas crianças e nós as educarmos de forma completamente opostas cada uma delas se irá transformar num ser bom ou mau consoante o que lhe foi transmitido. Como exemplo poderia referir o caso de dois gémeos que são separados à nascença, um deles é criado num ambiente saudável, feliz, onde lhe são incutidos bons valores e que o transformam num ser humano exemplar, numa pessoa de bem. O outro é criado por uma família problemática, onde a criança priva todos os dias com a violência, o álcool, a infelicidade, tornando-se numa pessoa má, amarga e revoltada que acaba por enveredar por caminhos menos próprios. Quer um quer outro, apesar de terem os mesmos genes, devido ao meio onde foram criados tomaram caminhos completamente diferentes. Daí a minha opinião de que a Nurture tem mais influência neste processo que a Nature.



6- a) Concordo

b) Concordo

c) Concordo

d) Discordo

e) Discordo muito

f) Concordo







Bibliografia



Morgado, L. & Costa, A. (2009). Universidade Aberta, Textos de Suporte ao Tema 1



Tavares, J. et al. (2007), Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, pp. 34 – 42, Porto: Porto Editora



www.infopedia.pt

09/03/2010

Boas vindas

Olá a todos, sejam bem vindos ao meu blogue.
Como sou novata nestas coisas peço-vos que tenham um pouco de paciência com as gafes que possa vir a cometer.
Aceito sugestões para melhorar o blogue.
Espero, com o tempo, trazer-vos coisas interessantes.
Cá vos espero a todos.

Mariana